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Criador do ‘Diário de um Banana’ revela ‘paixão’ por Xuxa


Fã da apresentadora desde os anos 1990, quando a
 brasileira teve um game show na TV americana, 
Jeff Kinney defende 
seu jeito de se vestir: ‘As pessoas devem usar as roupas.
 com que se sentem confortáveis’

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Fãs do americano Jeff Kinney de diversas idades talvez não saibam, mas o autor da série Diário de um Banana (V&R Editora), que está lançando mais um volume no Brasil, Bons Tempos, sobre a difícil relação das pessoas com a tecnologia no mundo de hoje, é ele próprio fã de um ícone da cultura pop infantil nacional. Quando tinha seus 20 e poucos anos e entrava na vida bananaadulta, Kinney ficou hipnotizado com uma loira que dançava, cantava e, digamos, surtava na TV. Era Xuxa, a apresentadora que por anos e anos dominou as manhãs da TV Globo e chegou a se lançar no mercado internacional, com um programa na Argentina (onde disse ter duas cadelinhas, Mara e Angélica) e um game-show nos Estados Unidos, nos anos 1990.
“Era diferente de tudo que eu havia visto antes. Amei a música e toda a loucura dela no ar”, conta Kinney, um admirador declarado de Xuxa. O criador do doce e aparvalhado Greg Heffley defende Xuxa até das críticas que ela sofre hoje, por imitar Ellen DeGeneres e, segundo alguns fãs, se vestir de maneira masculina – embora nunca tenha visto o seu programa na Record. E conta que a brasileira lhe proporcionou uma experiência inesquecível na vida.
Confira abaixo uma rápida entrevista com Jeff Kinney:
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O novo volume da série Diário de um Banana é sobre a nossa complicada relação com a tecnologia. Você acha que essa relação torna a infância das crianças de hoje muito diferente do que foi a nossa infância? Eu acho que tem havido uma enorme proliferação de tecnologias nos últimos cinco anos, como nunca vimos antes. Isso melhora a qualidade de nossas vidas, é claro, mas também pode nos impedir de interagir um com o outro. E acho que as crianças, assim como nós, adultos, estamos viciados em tecnologia. É um excesso.

De que forma o senhor, como pai, orienta seus filhos a lidar com a tecnologia? Tentamos limitar o tempo que eles passam com uma tela na mão. Estamos enfrentando o mesmo problema que os pais de todo o mundo encaram agora… a questão é definir o quanto de tecnologia é saudável e onde começa o excesso.
I novo livro também fala sobre o que podemos tirar de bom e de ruim sobre o passado, certo? O que você vê de evolução no mundo de hoje? A maioria dos adultos pensa que a vida era melhor quando eles eram menores. Meus pais pensaram assim, da mesma forma que os pais deles. Mas, claramente, algumas coisas estão melhores hoje. A medicina, por exemplo! E os cintos de segurança.
É verdade que você é um grande fã da Xuxa? Sim! Nos anos 1990, a Xuxa trouxe o programa dela para os Estados Unidos, e era diferente de tudo que eu havia visto antes. Amei a música e toda a loucura dela no ar. Mas infelizmente não a acompanho mais. Nunca vi seu programa novo, na Record.
Ela tem sido criticada por esse programa, em que copia a apresentadora americana Ellen DeGeneres. O que você acha dessa estratégia de imitar a Ellen? Acho que Xuxa é esperta. Ellen Degeneres tem um formato duradouro e Xuxa, que está no ramo do entretenimento há bastante tempo, precisa se reinventar constantemente. Ela é experiente e também uma sobrevivente.
As críticas também recaem sobre o figurino de Xuxa, que alguns fãs acham pouco feminino. O que você pensa disso? Uma mulher deve se vestir de modo “feminino” para ser considerada uma mulher? Eu não tenho uma opinião forte sobre isso. Acho que as pessoas devem usar as roupas com que se sentem confortáveis.
Você tem contato com Xuxa hoje? Não, faz tempo que não nos falamos. Mas ela me convidou para o aniversário dela de 50 anos em 2013 e… foi uma experiência única na vida, que eu jamais vou esquecer.
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